...o teu retrato continua por aí... em vão vai mudando de gaveta, de caderno, de lembranças... faz-se sempre presente, ou fazes-te sempre presente... atormenta-me como sempre o fez... como, em segredo, vou desejando que sempre o faça, ou como o sabes fazer tão bem... e de todas as vezes que me cruzo com o retrato, com os olhos do retrato, ou com a suave curva do seu cabelo, com a perna fortuitamente cruzada, o meu coração quase pára, fica em suspenso durante uns segundos, e depois deste esquivo cumprimento, volta para si mesmo, ou para mim, para ficar assim, meio adormecido...
[Ao som de... fiona apple... paper bag... já aqui esteve em video... está de volta a música, desde que cliquem no play...]
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