O Livro dos Amantes
I
Glorifiquei-te no eterno.
Eterno dentro de mim
fora de mim perecível.
Para que desses um sentido
a uma sede indefinível.
Para que desses um nome
à exactidão do instante
do fruto que cai na terra
sempre perpendicular
à humidade onde fica.
E o que acontece durante
na rapidez da descida
é a explicação da vida.
domingo, junho 18, 2006
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2 comentários:
optima escolha!
Sinto-me lisonjeada que tenhas escolhido uma açoriana tão ilustre e intensa. Obrigadinha! Continuas com excelente bom gosto!B.
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